Não adianta nos enganarmos. A batalha não é fácil...

Quem disse que é fácil? A primeira coisa que vou ter que fazer mesmo é emagrecer a minha mente. o criatura descontrolada eu sou. Ontem comi montes! Abafa! Fico me enganando, me dizendo "Ai! Não consigo, a comida é mais forte que eu". Grande mentira, o que me falta é vergonha na cara e força de vontade. Afinal, em um primeiro momento, é menos doloroso comer do que ficar com aquela vontade esmagadora de comer um pão quentinho. Me escondo atrás de minha fraqueza.

Aiaiai Uiui!! Isso não pooooode!! Infelizmente, ainda não consegui dizer não a gula. Ela me venceu ontem, talvez me vença outro dia, mas NÃO VAI me vencer sempre. Inclusive, hoje me sinto até mais forte. Agora vou analisar a sensação que tenho quando sei que devo me controlar, mas não o faço. OK! Quero muito emagrecer. Há 10 anos que desejo isso com força, mas o fato em si fica só nos planos. Algumas vezes eu até perdi uns 6 kg, mas sempre largo tudo e volto ao jeito mais fácil de viver. Pois é, porque comer sem se controlar é mais fácil. Se não fosse a cobrança da sociedade, nós seriamos todos gordinhos e felizes. Comer é bom. O ruim é o descontrole e a enganação. P

ois quando comemos aquele bolinho quentinho que não podimaos deixar de provar porque é dificil de nossa mãe fazer ou os pratos deliciosos de estrogonofe porque não é sempre que tem, estamos nos enganando. estamos tornando a comida mais importante do que o nosso desejo, a nossa vontade enquanto seres racionais e pensantes. Sabemos muito bem que aquele bolinho não fica só no UM, ou que comemos aquele estrogonofe até a indigestão, pois quem sofro com o descontrole alimentar não sabe a hora de parar ou, se sabe, não está nem ai.

Quando estamos comendo a vontade, é quando mandamos o que os outros pensam as favas. É quando dizemos a este mundo tão cheio de regras e restrições que não estamos nem ai para o que os outros pensam. Mas estamos e depois que passam os efeitos de nossa orgia gastronômica é que nos bate a realidade e o sentimento de culpa nos envolve por completo. Quem deseja emagrecer, sabe que terá que deixar muitas coisas para trás, mas esquece que estás coisas (a comida aos montes e sem controle) será substituida por outros prazeres, como vestir uma calça legal e de número pequeno ou poder colocar um biquine sem ter a impressão de que todos estão admirando a protuberância de sua barriga e bunda.

Não é que não podemos comer um bolinho da mamãe ou o estrogonofe preferido, o problema é a quantidade, pois, eu por exemplo, quando começo a comer as coisas que gosto, acabo perdendo o controle. É como se nunca mais eu fosse comer aquilo de novo. Temos que desenvolver é está noção de que outros dias virão e de que teremos sim outras oportunidades de comer aquilo que gostamos, afinal as pessoas magras não deixam de comer um lanche ou um sorvete porque podem engordar.

A diferença é que eles não comem estas coisas como se nunca mais as fossem comer novamente. Eu tenho que aprender a ver isto, a enchergar o quanto vai ser bom para mim não me deixar controlar pela comida e que muitos beneficios virão disso. Não é só a calça bonita ou o biquini branco (meu sonho usar um!), mas também a escada sem botar os bofes para fora ou, amanhã ou depois, um ataque cardíaco daqueles. Sei que parece drastico, mas a vida é drástica. Sei que errarei, pois uma lição desta não se aprende de um dia para o outro. Mas quero deixar claro o meu empenho em fazer de mim mesma uma mulher melhor e um ser humano mais evoluido e menos ligado a coisas (como a comida) que deveriam ser um auxilio para a sobrevivência e não um fim.

Espero contar com o apoio de todos aqueles que resolveram tomar as redeas de suas vidas e lutar contra o medo, a ansiedade e a tristeza. Não que ser magra vai resolver todos os meus problemas. Porém, com certeza, vai deixar de ser um deles e vai contribuir para a minha auto estima e para a minha vida diária, resultando em mais satisfação comigo mesma. Podem contar comigo e muito obrigada pelos comentários de apoio que tenho recebido!